Clima é o nome que se dá para as condições climáticas permanentes em determinada região. É obtido por meio da média dos tempos meteorológicos, ou seja, representa o tempo mais prevalente do local.
O clima é caracterizado por fatores tais quais a latitude, a altitude, o relevo, presença ou ausência de montanhas, localização geográfica, correntes marítimas e de ar, continentalidade, maritimidade etc.Os elementos do clima são a temperatura, a umidade e a pressão atmosférica.
Os principais tipos de clima são mediterrâneo, equatorial, tropical, subtropical, desértico, semiárido, temperado, polar, frio e frio de montanha.
Tempo
Tempo meteorológico contempla as condições momentâneas e temporárias de determinada região. Muito divulgado em emissoras de TV, refere-se aos dados provisórios de cada dia, tais como a temperatura e a umidade do ar. Pode ser ensolarado, nublado, úmido, seco, quente, frio, ameno etc.
Você já deve ter se deparado com alguma pessoa vegetariana ou vegana, seja na vida real ou na internet. Uma dúvida muito comum que surge na mente de quem não está muito familiarizado com os termos ou até mesmo de quem está pensando em se "converter" é: "Será que realmente vale a pena?". Já vi muitos falando que não faz diferença se só uma pessoa parar de comer carne, que faltam vitaminas e proteínas no organismo de vegetarianos e veganos, entre outras frases que vocês já devem conhecer. Usarei o termo "vegetariano" para falar de pessoas que não comem alimentos de origem animal no geral.
Não. Esse é o mito mais utilizado para invalidar os argumentos de pessoas que não comem carne. Todos os nutrientes, inclusive cálcio e proteínas, são encontrados em alimentos de origem animal. Antigamente, a carne era consumida apenas por aqueles com alto poder aquisitivo, sendo que o resto das pessoas (maioria esmagadora) vivia muito bem sem ela. Se realmente precisássemos de carne, a única população que estaria viva hoje seria a burguesia, o que sabemos muito bem que não é verdade.
Além disso, o corpo humano é mais adaptado à dieta herbívora do que à carnívora. Desde os dentes até os intestinos, a maior parte do sistema digestório é adaptado à alimentação de alimentos de origem vegetal. É simples: você se parece mais com um leão (carnívoro) ou com um macaco (maioria herbívora)?
Conheço pessoas que nasceram em famílias vegetarianas e chegaram com uma saúde invejável aos 60 anos de idade.
Plantas também sentem dor?
Apesar de ser uma dúvida menos comum, existem, sim, pessoas que acreditam que plantas sentem dor. Não as culpo, eu pensava isso quando era novinha.
Não, plantas não têm sistema nervoso, logo não sentem dor nem têm sentimentos. Se a sua crença, por algum acaso, afirma que plantas têm sentimentos, tudo bem, mas elas não sentem dor, além de serem adaptadas a criarem frutos que realmente existem para serem comidos. A maioria das plantas existentes são angiospermas (plantas que produzem flor e fruto), e isso não é coincidência: a grande vantagem das angiospermas em relação aos outros tipos de plantas é justamente a produção de frutos e flores. Outros animais, como macacos, por exemplo, comem os frutos e espalham as sementes neles presentes, ajudando no processo de propagação da planta. Ou seja, fique à vontade para comer frutas e outros alimentos vegetais.
Parar de comer carne não vai fazer diferença no mundo?
Se tem uma coisa que parar de comer carne vai fazer, além de te deixar com uma saúde melhor, é diferença no mundo. Aqui vão alguns fatos interessantes:
Segundo pesquisas do IBOPE de 2018, 14% da população brasileira é vegetariana, o que equivale a cerca de 30 milhões de pessoas que não comem alimentos de origem animal, grupo maior que toda a população da Austrália e da Nova Zelândia juntas. Agora, uma quantidade de pessoas equivalente a dois países (sem contar os outros países além do Brasil) sem comer carne realmente faz um impacto, você concorda?
É permitida uma quantidade de 1 milhão de células de pus por mL no leite (também tem sangue)
1 kg de carne precisa de cerca 17100 litros de água para ser produzido
Cerca de 45% das terras do planeta é destinado à criação de gado
O gado é responsável por 51% das emissões de gases do efeito estufa
O metano, liberado pelo gado, é 86 vezes mais destrutivo que o dióxido de carbono (CO2) dos veículos
A criação de gado nos EUA consome mais de 125 trilhões de litros de água por ano
A criação de gado é responsável por 95% da destruição da Amazônia
90% da soja dos EUA (principal produto exportado pelo Brasil) vai para o gado
Ao se tornar vegetariana(o), você estará economizando, por dia, cerca de 4 mil litros de água, 20 quilos de grãos, 3 m² de áreas florestais, 4,5 quilos de CO2 e a vida de um animal
Na criação de animais, as caudas de porcos e os bicos e garras de galinhas são cortados para evitar que eles machuquem uns aos outros, uma vez que são confinados juntos em espaços absurdamente pequenos e desconfortáveis. Você realmente acha que eles se preocupam em comprar anestésicos para que esses animais não sintam dor ao terem seus membros dilacerados?
Vire expert no assunto:
A maioria dos dados desse post foram retirados do documentário Cowspiracy (tem na Netflix). Mesmo que você não queira se tornar vegetariano, vale a pena assistir, sério.
Sane 99% de suas dúvidas:
Outra fonte que não poderia faltar é o famoso canal Kurzgesagt (tem legendas):
Você, muito provavelmente, já deve ter passado pela experiência de entrar em um ambiente pouco iluminado após passar algum tempo em outro mais claro. Quando isso acontece, é natural que enxerguemos tudo mais escuro até que os olhos se acostumem com a nova iluminação.
Apesar de alguns dizerem que isso se deve ao fato de a pupila dilatar-se ou contrair-se para se adaptar com as diversas intensidades de luz, essa não é a única explicação para o fenômeno, uma vez que as pupilas realizam esse trabalho rapidamente (você já deve ter visto, em algum lugar, a velocidade com que as pupilas mudam de diâmetro). Além disso, todos que já passaram por essa experiência sabem que pode levar algum tempo para que os olhos se adaptem à nova iluminação.
Nos olhos, há um pigmento visual chamado rodopsina, o qual é formado pela proteína escotopsina ligada ao radical retineno (retinal). Vale ressaltar que o retineno é um carotenoide e pode estar na forma cis-retineno (cis-retinal), quando ligado à proteína e em funcionamento, ou na forma trans-retineno (trans-retinal), quando separado da proteína e em "stand-by".
A rodopsina, também chamada de púrpura visual, é responsável por aumentar a sensibilidade da retina à luz, ou seja, quanto mais rodopsina um olho produz, mais sensível à luz ele se torna. O pigmento é extremamente necessário para que se consiga enxergar no escuro.
Na presença de luz, a rodopsina é "quebrada", rompendo-se a ligação entre a escotopsina e o cis-retineno, sendo que o último é convertido em trans-retineno. Enquanto a claridade permanecer, mais rodopsinas serão "quebradas", de forma que a visão se acostuma e, ao entrar em um ambiente menos iluminado, a sensibilidade do olho à luz será pouca, o que acarreta o fenômeno da "cegueira temporária". Com a diminuição do efeito da luz sobre a rodopsina, os pigmentos são regenerados e a visão volta ao normal.
Tais reações também são as causas do fato de o olho levar certo tempo para se acostumar com a escuridão, até que seja possível discernir as formas dos objetos, e do incômodo causado ao sair à luz do dia de um lugar escuro ou de ligar abruptamente a lâmpada.
Você já deve ter se perguntado, alguma vez na sua vida, qual a diferença entre o vegetarianismo e o veganismo. Bem, cá estou eu para sanar suas dúvidas.
Vegetarianismo
O vegetarianismo é uma dieta baseada em alimentos de origem vegetal, a qual as pessoas podem adotar por diversos motivos: seja por desejar uma alimentação saudável, questões médicas ou pela causa animal. Ou seja, a única alteração que uma pessoa precisa fazer para se tornar vegetariano é parar de comer carne, leite e derivados e qualquer outro alimento que seja de origem animal. Entretanto, existem quatro tipos de vegetarianismo:
Vegetarianismo restrito: não admite a ingestão de qualquer alimento de origem animal, como carne, leite, queijo, mel etc.
Ovolactovegetarianismo: não admite a ingestão de carne, mas permite que se alimente de ovo e leite e derivados.
Lactovegetarianismo: não admite a ingestão de carne nem ovo, mas permite leite e derivados.
Ovovegetarianismo: não admite a ingestão de carne nem leite e derivados, mas permite a de ovo.
Veganismo
Veganismo é um estilo de vida com viés mais político. Uma pessoa vegana, além de não comer nada de origem animal, também não usa roupas de couro, cosméticos (creme de cabelo, maquiagem etc) testados em animais, remédios testados em animais, e até mesmo pincéis feitos de pelos de animais.
Ao contrário do vegetarianismo, o veganismo não tem ramificações (até onde eu sei), justamente por ser um a ideologia mais radical. Entretanto, já vi pessoas que não comem nem usam nada de origem animal, mas comem ovo ou leite, por exemplo. Não vejo problema em chamá-las de "ovolactoveganas", "ovoveganas" ou "lactoveganas". O mundo e as pessoas estão sempre em transformação e neologismos são sempre bem-vindos. Quem sabe não surge um novo termo para quem come só mel? "Melovegetarianos"?
As sereias são seres descritos minuciosamente em relatos, livros e filmes, mas será que elas existem ou existiram em um passado remoto?
Uma das teorias é a Hipótese do Macaco Aquático: ancestrais mais ou menos próximos dos humanos teriam adotado, durante um certo período, um estilo de vida semiaquático na costa africana, seja pela necessidade de buscar alimento na água ou de defender-se de predadores.
De qualquer modo, esse fato pode ter influenciado sua evolução, gerando uma subespécie anfíbia, enquanto outros hominídeos mantiveram uma existência puramente terrestre.
Embora tenha sido abandonada ao longo dos anos, ao menos três estudiosos – Max Westenhofer, ideólogo, Sir Alister Hardy, biólogo marinho, e Elaine Morgan, escritora feminista – se dedicaram a desenvolver essa teoria.
Há múltiplas explicações que justificam a Hipótese do Macaco Aquático, entre elas:
1. O fato de sermos os únicos primatas que não tem o corpo totalmente recoberto por pelos, uma condição só existente em ambientes aquáticos ou subterrâneos.
2. Os humanos são os únicos mamíferos bípedes. Essa transformação não ocorreria facilmente na savana africana, onde evoluíram os primeiros homens. Já na água, o corpo humano tende a manter essa posição.
3. A respiração do ser humano é diferente da de outros mamíferos, já que temos a capacidade de controlá-la voluntariamente. Tal como os mamíferos marinhos, podemos inalar o ar necessário para mergulhar e depois voltar à superfície para respirar.
4. Assim como os mamíferos aquáticos, e ao contrário dos terrestres, os humanos possuem uma reserva de gordura que retêm durante todo o ano.
5. As lágrimas, a sudorese excessiva e a porção de pele que separa o polegar do dedo indicador sugerem antepassados aquáticos segundo os adeptos da teoria.
6. Por último, nossa facilidade de nadar, em comparação à falta de jeito de muitos mamíferos terrestres na água, sugere que evoluímos de seres aquáticos.
Documentário
Há algum tempo atrás, o Animal Planet, que é um canal da rede Discovery, levou ao ar um documentário sobre a existência das sereias. Se você quiser saber mais sobre, recomendo que você veja esse documentário:
Para começar, eles pertencem a famílias diferentes. Os crocodilos são da família Crocodilidae e os jacarés, da Alligatoridae. Enquanto a primeira possui 14 espécies diferentes, a segunda se divide em oito espécies - entre elas, estão as dos gêneros Caiman e Paleosuchus, aos quais pertencem os jacarés brasileiros (não há crocodilos em nosso país!). Essas classificações, porém, são rótulos científicos que pouco dizem para nós, leigos. Na prática, é muito mais importante perceber como essas diferenças biológicas se manifestam na anatomia do animal. Os jacarés têm focinho largo e arredondado, enquanto os crocodilos têm a cabeça mais afilada. Além disso, os crocodilos possuem, nas escamas do ventre, os chamados poros glandulares - característica ausente nos primos jacarés. Os cientistas ainda não conhecem exatamente a função desses poros, mas especulam que possam servir para a simples troca de calor e água com o ambiente.
A diferença mais visível, porém, está nos dentes. "Todos os crocodilos apresentam o quarto dente do maxilar inferior hipertrofiado e encaixado numa cavidade lateral na parte externa da boca. Esse dente fica exposto mesmo com a boca fechada, ao passo que, nos jacarés, ele fica escondido dentro da boca", diz o biólogo Hussam Zaher, da USP. Tem mais: os dentes superiores dos crocodilos são alinhados com os inferiores - os dos jacarés, não.
Diferenças básicas entre o jacaré e o crocodilo
Fisicamente, é possível identificar esses animais apenas pelas diferenças anatômicas apresentadas por cada família.
Os jacarés apresentam o focinho mais largo e com formas mais arredondadas, ao passo que os crocodilos apresentam a cabeça mais comprida, e o focinho mais afilado.
Os dentes dos crocodilos são perfeitamente alinhados, sendo que os superiores acompanham os inferiores e vice-versa. Nos jacarés, isso não ocorre.
No ventre, os crocodilos apresentam escamas com poros glandulares, o que não aparece no ventre dos jacarés.